segunda-feira, 30 de junho de 2014

8 conselhos para quem quer viver a castidade


Há uma geração de jovens que buscam a santidade, e um dos grandes desafios dessa juventude é viver a castidade. Por isso, coloco abaixo alguns conselhos para aqueles que almejam essa virtude:
1. Participar da Santa Missa, se possível todos os dias. A Celebração Eucarística é um grande encontro com Jesus, Ele que se fez pão, que nos traz vida em abundância. Sua constância produzirá diversos frutos, dentre eles, a fortaleza.
2. Oração pessoal, comunitária e a oração do santo terço. Estar em contato com Deus nos permite aprofundar a amizade com Ele. Qual amigo quer decepcionar o outro? Portanto, rezar nos permite ser livres para viver a vontade do Senhor. Ao rezar o terço, comece com uma Ave-Maria, depois duas… Quando perceber, estará rezando o rosário. Nossa Senhora é sua grande auxiliadora, não se esqueça disso!
3. Jejuar. O jejum, se bem praticado, por mais simples que seja produz frutos como a disciplina e o autocontrole.
4. Ler a Palavra. É preciso buscar a leitura e a reflexão diária da Bíblia. Muitas vezes, estaremos como Jesus no deserto; o demônio tentará nos convencer de que devemos pecar contra a castidade. Mas é possível combatê-lo com o auxílio de Deus, por meio de Suas palavras.
5. Buscar o Sacramento da Reconciliação. Os santos sempre se confessavam. Não seria bom fazer o mesmo? A confissão renova nossa amizade com o Senhor e traz paz e ânimo necessários para continuarmos a caminhada. Caiu? Não consegue se arrepender? Peça a ajuda de Deus. Levante-se!
6. Pensamentos, palavras e olhares para o céu. Diante das fragilidades, é necessário que sempre sejam evitados o pensamento, a palavra e o olhar impuros. É preciso cortá-los pela raiz! Se um ambiente, um site ou algum tipo de roupa não transmitir pureza, é melhor percorrer outro caminho. Lembre-se: um vazamento pequeno pode se transformar em uma inundação!
7. Fuga do pecado. Esse tipo de fuga não é covardia; pelo contrário, é muito corajosa! Muitas vezes, o rapaz e a moça pensam que são capazes de suportar a tentação. Cuidado! Camufladamente, isso pode ser falta de humildade. O cristão deve compreender quais são os seus limites.
8. Castidade como objetivo. Muitas vezes, o jovem quer viver a castidade, mas, por falta de determinação, acaba caindo em pecados que poderiam ser evitados. É necessário levantar para si mesmo essa bandeira. PHN, “Por hoje não quero mais pecar”!
Jovem, que Deus o ilumine e apresente mais caminhos seguros para você alcançar a castidade. Lembre-se do que São Paulo disse ao jovem Timóteo: “Torna-te modelo para os fiéis no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade”.
Nossa Senhora da Pureza, rogai por nós!


“DE REPENTE 30”… E SOLTEIRO!

“Entrar na terceira década, frequentar lugares onde está a rapaziada de 22, 23 anos e querer competir com eles chega a ser, em certos casos, ridículo.”
Não é raro, nos dias de hoje, encontrar pessoas que já tenham atingido os 30 anos e ainda estejam solteiras. Há algumas gerações, talvez isso tenha sido um mau sinal, pois a maioria se casava por volta dos 20 ou 25 anos. Provavelmente, com nossos pais ou na geração deles tenha sido assim. Com nossos avós o casamento acontecia ainda mais cedo, entre 15 e 19 anos.
entrar-na-terceira-decada-solteiroOs tempos mudaram, os planos das pessoas e o meio em que elas vivem se tornaram diferentes. Antigamente, quando alguém se tornava adulto (entenda-se adulto alguém em condições de trabalhar e produzir como “gente grande”), a família já se preocupava com um casamento para ele. Hoje não!
Atualmente, pensa-se que, primeiro, o indivíduo deve cursar uma faculdade ou aprender um ofício; depois, estabilizar-se profissionalmente para adquirir certa estrutura financeira. Só, então, procurar alguém para se casar. Esse pensamento nós o incorporamos [com os anos], apesar de ele não ser essencial à felicidade. Basta verificar se aos 25 anos, apesar de querer se casar, você se preocupava tanto com isso. Quais eram suas prioridades nessa etapa da sua existência?
Quando entramos na terceira década de nossa vida, parece que alguma coisa acontece em nosso interior, uma consciência nova, uma responsabilidade maior, sobretudo, com nós mesmos. Parece “cair a ficha” de que a metade da nossa vida passou, mas ainda nos falta providenciar coisas essenciais como o casamento.
Segundo os entendidos, ao entrar nessa idade, já não somos mais considerados jovens, pois atravessamos, definitivamente, a fronteira entre a juventude e a idade adulta. Já ouvi dizer que essa consciência se repetirá na barreira dos 40 anos. Você se verá como um cidadão sênior.
Entrar na terceira década, frequentar lugares onde está a rapaziada de 22, 23 anos e querer competir com eles chega a ser, em certos casos, ridículo. Um ambiente de garotada já não é tão acolhedor aos trintões, pois, apesar de existir muita gente bonita e em boa forma, aos 30 anos é certo que a natureza irá lhe impor seus efeitos comuns. Contudo, nessa altura da vida, a maior crise é ainda estar solteiro. Muitos se perguntam: “Por que ainda estou solteiro? Por que não aparece uma boa pessoa para eu namorar? É algum problema comigo?”.
“Abra seu coração, saia de casa, faça amizades. Naturalmente, a paquera acontecerá” Sandro Arquejada
Antes de tentar responder essas perguntas, vamos refletir amplamente sobre a situação. Como pontos positivos, as pessoas ‘pós-30′ têm a seu favor o fato de que muitos são bem resolvidos profissionalmente. Então, oferecem ao parceiro (a) certa estrutura material, estabilidade financeira e emocional, já que é menos provável uma virada radical em sua situação, ou esta acontecerá de forma gradual. Geralmente, [pessoas nessa idade] já tiveram, pelo menos, um relacionamento de namoro; teoricamente, devem saber lidar melhor com as diferenças. Elas têm bem definida a escolha de sua religião; por isso possibilitam ao pretendente a chance de medir e alinhar melhor seus ideais aos dele, verificar se cabem ou não na vida dessa pessoa.
Visto isso, preciso provocá-lo a responder, sinceramente, para si mesmo: “Todas as coisas pelas quais você lutou para alcançar não lhe geraram alguns efeitos colaterais?”
Você não está solteiro, porque se envolveu com suas prioridades de estruturar a vida e deixou um pouco de lado o campo afetivo? Será que você não trocou sua dedicação e seu tempo de cultivar boas amizades e estar com pessoas parecidas com você por horas de estudo e trabalho? Sobre o que você sabe conversar? Planilhas, mercados ou coisas voltadas à sua profissão? Há pessoas que usam técnicas de paquera da mesma forma como lidam com seus clientes.
A idade, as coisas que aprendeu e até as pedras do caminho, que o trouxeram até aqui, não o fizeram ter manias demais? É natural o tempo passar e você ficar mais exigente para se envolver. O exigente busca qualidades que antes ele criou para si, ou seja, oferece algo muito bom ao parceiro. Mas aquele que cria manias fica cada vez mais chato, quer impor ‘regrinhas’ de comportamento ao outro ou cobra valores que ele mesmo não oferece.
O fato de ter que planejar, desenvolver metas e meios para alcançar seus objetivos não o fez pensar em sua vida afetiva como algo calculado, planejado? Em um protótipo de mulher ou homem ideal, perfeito? É bom deixarmos claro que tal pessoa não existe.


Esperar em Deus não é loucura

Em todas as etapas da vida somos confrontados a falar de nossas conquistas, sejam elas materiais, pessoais e/ou intelectuais. O mundo nos cobra uma postura e posição de destaque em meio a tudo. Mas quando essas expectativas são frustradas por parte de quem as faz, há um julgamento cruel. Somos rotulados de inutilidade, excluídos do “grande grupo”. Somos diferentes.
Os filhos de Deus nasceram para dar certo, mas que certo é esse? Geralmente, a escala usada como medida hoje é aquela que a sociedade nos impôs como sinônimo de realização. É bem sucedido aquele que tem mais dinheiro, fama, popularidade, bens materiais, ou seja, os que vivem os “prazeres da vida”. A cada dia surgem novos indicadores de “sucesso”. A corrida desenfreada para conseguir tudo isso em curto prazo não resulta no objetivo que antes era primordial: a felicidade.
Vivemos nos projetando para os outros em palavras de autopromoção, acreditando em uma verdade que, muitas vezes, não é a nossa, que não nos faz bem. O pensamento imediatista faz da vida um anseio constante para o que nos é ofertado diariamente, uma busca sem fim por “coisas” que nunca nos contentam. Prazer imediato = “felicidade” passageira.
É natural haver crescimento e prosperidade em meio a tudo o que fazemos quando colocamos Deus no centro de nossa vida, porque nossos projetos não são nossos, mas é o plano do próprio Deus para nós. O “dar certo”, sob uma visão cristã, é bem diferente da visão deturpada da sociedade. Muitas vezes, nós cristãos temos de esperar em Deus para receber a resposta ou a bênção que tanto pedimos, pois Ele prepara o caminho para a que a graça chegue no momento certo. Quando somos agraciados, sabemos reconhecer a obra do Senhor e a desfrutamos em sua plenitude. Esperar em Deus não é loucura, mas agir na certeza de que acontecerá o melhor no tempo certo. Contudo, hoje muita gente prefere correr para o mundo do que esperar em Deus.
“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” (cf. Romanos 8, 28.)
Sabe aquele vazio que não preenchemos com dinheiro, coisas nem pessoas? Pois é, Deus preenche!
Essa cobrança desleal dos padrões de ostentação atual nos inferioriza e coloca nossa vida em segundo, terceiro…último plano. Deus está em que colocação em nossos anseios?
Não coisifiquemos nossa vida nem a do outro, pois somos filhos de Deus, capacitados, dotados de inteligência, dons e carismas com um potencial imenso para fazer a diferença no ambiente que estamos inseridos. Não somos iguais, temos natureza divina. Deus, mesmo sabendo o caminho que nos faria feliz, deu liberdade para nossas escolhas. Não deixe que alguém roube isso de você.
Tenha certeza de que o Senhor suprirá suas necessidades, pois nem tudo que pedimos é o que precisamos. Ele certamente vê e chega exatamente onde nos falta.
“Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão dadas por acréscimos” (Mateus 6, 33).
Muitos procuram a chave para felicidade em lugares errados, e, às vezes, tem-se a ilusão de tê-la encontrado. No entanto, logo damos conta de que algo ainda nos falta, e a procura continua. A felicidade é algo complexo, abrange uma plenitude que contempla todas as particularidades do nosso ser. Eis que há uma chave-mestra, responsável por unir todos os segredos e combinações em uma única solução: Deus. Eis o caminho: “Ser aquilo que Deus quer”! Ele sempre quer o melhor para nós e sabe, ao certo, a glória que está guardada para Seus filhos.
“Pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3,3).
Tenhamos a certeza de que nossa vida está em Deus, e o melhor: na vida eterna!



“Se você quer, de verdade, ser feliz, não há outro caminho a não ser o da espera”

“Se você quer, de verdade, ser feliz, não há outro caminho a não ser o da espera”


Todo ser humano é provido de vontades, desejos e sonhos. Ninguém vive querendo ser infeliz. Muito pelo contrário, faz de tudo para alcançar a felicidade tão sonhada. Você é assim? Eu também! Então, tranquilize-se. Você é normal.
À medida que o tempo vai passando, temos a necessidade de estar com alguém que seja especial, alguém que tenha a capacidade de estar ao nosso lado olhando na mesma direção, que não ame só as nossas qualidades, mas aprenda a superar os defeitos. Alguém que seja como um jardineiro,  o qual, dia e noite, não se cansa de regar o jardim que lhe foi confiado. Mesmo entre os espinhos, em tempo de seca ou dias de chuva, o jardineiro não desiste da missão que lhe foi confiada: amar e cuidar do seu jardim.
Às vezes, a vontade de ter alguém ao nosso lado é tamanha que a ansiedade nos faz meter os pés pelas mãos. Não é mesmo? Quantos jovens não conseguem passar, sequer, um mês sem “ficar” com alguém?! No entanto, perdemos a chance de avistar o certo, porque não nos desprendemos daquilo que é duvidoso. Muitos de nós têm assumido a missão de “atirador de elite”, treinado em atirar com precisão para conquistar o alvo desejado. Muitos têm vivido a vida assim… buscando ser feliz, “ficando” com uma hoje, com outra amanhã, amontoando momentos em cima de momentos, os quais, na verdade, aumentam ainda mais a carência e a solidão.
Se você quer, de verdade, ser feliz, não há outro caminho a não ser o da espera. Esperar a pessoa certa, o momento certo e a forma certa de começar um namoro. Isso é essencial! O namoro que começa nos atalhos, longe do caminho, dificilmente dará certo. Se você quer alguém especial em sua vida, comece a não mais se contentar com as facilidades que o mundo lhe oferece para saciar as suas carências.
É hora de levantar, jovens, homens, mulheres de garra e de fibra, capazes de suportar a tentação, superar os impulsos de viver o fácil sempre que a vontade bater.
Sei que você consegue e sei que você, assim como tantos outros, a partir de hoje, irão esperar em Deus. Ele  tem alguém muito especial para sua vida. Não destraia seu olhar; permaneça firme, pois sua hora chegará.
Que um dia você possa cantar e orar com a pessoa que Deus tem reservado para você!!!

Vídeo/Música:https://www.youtube.com/watch?v=_yHAAFYLkSs
Fonte:http://destrave.cancaonova.com/esperar-em-deus/


TODO MUNDO NAMORA, MENOS EU!

Grande parte dos jovens cristãos enfrentam um dilema na sua vida amorosa: como competir com um mundo secular, no qual os valores são postos de lado e tudo é permitido em nome de uma felicidade passageira? No meio deste questionamento, o namoro acaba sendo uma grande interrogação, já que, por vezes, a vida parece conspirar contra aqueles que buscam viver o namoro do jeito que ele deve ser vivido.
O namoro, para inicio de conversa, não é um passatempo gostoso nem tampouco um troféu para ser exibido no meio dos amigos. Buscamos alguém para namorar, porque descobrimos que a vida partilhada é mais fácil de ser vivida. Nem todos se dão conta disso, mas o namoro para ser frutífero precisa iniciar-se pela admiração e só pode ser mantido se esta admiração se transformar em amor. Só o amor prepara o jovem casal para o sacramento do matrimônio.
Não é fácil encontrar alguém que enxergue o namoro como uma escola para o casamento. A mentalidade reinante é a de que, no namoro, tudo é permitido e nenhum compromisso precisa ser assumido. O resultado? Relacionamentos vazios, que acabam e deixam feridas difíceis de serem saradas.
O jovem que quer fazer a vontade de Deus precisa sofrer as demoras que são inerentes ao processo de espera. Leva tempo até encontrar alguém com mentalidade cristã para se relacionar. Namorar a primeira pessoa que aparece em nossa vida, temendo não encontrar mais ninguém que mereça o nosso amor, é uma atitude arriscada, já que o nosso coração não é um bilhete de loteria.
Acredite: você também vai encontrar alguém que queira partilhar a vida a dois. Se a sua vocação for para o matrimônio, esteja preparado para ouvir os anseios do seu coração e ouse fazer a diferença neste mundo tão cheio de valores deturpados. Esteja aberto aos relacionamentos, não se esconda das pessoas, mostre-se como você realmente é e, com estas atitudes positivas, a pessoa que você tanto procura chegará até você.

PAIXÃO X AMOR: QUAL A DIFERENÇA?

Aquele frio na barriga, pensar na pessoa o dia inteiro, não ver a hora de encontrar o(a) amado(a). O beijo tem sabor especial, abraçar a pessoa é como se o tempo parasse… Nossa! Quem namorou sabe o que é isso: Amor!
Aquela vontade de sair com os amigos… Puxa, como ela(e) fica chata(o) de vez em quando. Nossa, parece que está com TPM! Algumas atitudes dela(e) me irritam. Meu Deus! Parece que ela(e) não vai mudar nunca… Quem já namorou sabe o que é isso: Amor?
É, a diferença entre amor e paixão vem com o tempo. No início tudo é uma beleza, todos os sentimentos de paixão florescem – o que é natural. Mas depois chega a oportunidade de saber se o que sinto pela pessoa é verdadeiramente o amor, sentimento que se põe em evidência quando diminui a paixão.
“As pessoas acham que amor é sentimento. A primeira coisa chocante no namoro é justamente quando elas descobrem que o sentimento evapora”, afirma padre Paulo Ricardo.
Muitos casais vivem momentos de crise no namoro porque aquele sentimento do início não existe mais, mas é justamente aí que entra o amor, porque o relacionamento vai amadurecendo.
A nossa sociedade, por intermédio da mídia, foi sendo formada para associar o amor a algum tipo de prazer, e é justamente neste ponto que muitos casais decidem terminar o namoro com a desculpa de que não existe mais amor. No fundo, as pessoas querem viver de sentimento.
“Você vê aquele jovem casal que acabou se se conhecer na balada. Eles estão com os sentimentos à flor da pele, com os hormônios a todo vapor. Mas daí você vê aquele casal de velhinhos de 50 anos de casados. Eu pergunto: ‘Quem tem mais sentimento?’ Certamente o casal que acabou de se conhecer. Mas lhe faço outra pergunta: ‘Quem tem mais amor?’ É o casal que está casado há 50 anos. Tanto é verdade que, muitos destes casais casados há muito tempo, quando um deles morre o outro morre logo em seguida. Por quê? Porque o amor era tão forte que um já não conseguia viver sem o outro. Certamente com 50 anos de casados, muitos deles já não sentiam a ‘paixão’ um pelo o outro, mas existia o mais importante: o amor”,  declara padre Paulo Ricardo.
Portanto, nós jovens precisamos aprender a ir além dos nossos sentimentos, amadurecer nos nossos relacionamentos como namorados, porque muitos casamentos estão se desfazendo não por falta de amor, mas por excesso de paixão, nos quais as pessoas querem só o prazer pelo prazer.
Você vive ou  já viveu isso? Partilhe conosco.

É apego ou amor o que eu sinto por você?

Creio que sempre é momento para se perguntar sobre a autenticidade do amor que se sente pelo outro: afinal, eu amo ou eu sou apegado à(ao) minha(meu) namorada(o)?
Esse questionamento confunde a todos, principalmente quando se está dentro de uma situação onde se faz o papel da pessoa apegada. Por isso, antes de tudo, é necessário esclarecer o que é apego nesse contexto, bem como o amor.
O apego surge quando há uma paixão sem limites por alguém. Agarramo-nos ao outro de modo exagerado e ele se torna o centro de nossa vida, então, esquecemo-nos de nós praticamente. É, por exemplo, uma vontade de controlar a(o) parceira(o), querendo saber o que ela(e) está fazendo, onde está e com quem.
Isso é capaz de gerar desconfiança, medo demasiado de perder o(a) namorado(a), ciúme imperativo, entre outros sentimentos desconfortáveis.
Por outro lado, o amor nos conduz à liberdade, ao domínio sobre nós mesmos. É como uma verdadeira amizade – e isso é essencial no namoro. Quando se é amigo de alguém, respeita-se o espaço do outro, dando a ele a oportunidade de ir ao nosso encontro. Logo, o afeto nasce e a relação desabrocha por si só. Sem pressões, sem receio.

Como é possível fazer alguém feliz, se não é deixado um espaço para o outro seguir seus próprios passos?
O trecho “Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5,1) se encaixa bem neste contexto. O apego é como uma corrente que nos aprisiona ao mundo das emoções.
É claro que se concluir que existe grande apego pela(o) namorada(o), nem sempre é necessário terminar. Basta refletir, criar coragem e mudar a situação.
Namorar é caminhar junto de alguém que foi escolhido legitimamente e séria. E para namorar é preciso ser livre. Porém, como diz o Professor Felipe Aquino em seu livro, “Namoro”, “você não estará livre enquanto qualquer amarra o impedir de caminhar”.
Por isso, busquemos a própria liberdade e assim traremos a liberdade para o outro. Aprendamos a amar!


domingo, 29 de junho de 2014

TU ÉS SANTO (Adriana Arydes) NOVO CD | COISAS QUE VIVI - By Prestone ヅ

coisas que vivi - Adriana Arydes

Adriana Arydes - Te Farei Vencer CD Coisas que Vivi

Por Amor - Anjos de Resgate





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Anjos de Resgate - Peregrino do AMOR

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Emmanuel - CD Jovens em Canção - JMJ 2013



Emmanuel ♥♥♥





Novo Amanhã - Video Clipe Oficial "HD"

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David Quinlan Geração que dança.wmv

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domingo, 15 de junho de 2014

Se perder um grande amor não se perca, provavelmente não era grande, tampouco era amor. Um grande amor se acha e nunca mais se perde.

sábado, 14 de junho de 2014

Senhor, preciso Te dizer que é impossível me esquecer
Que não estou só nesta batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência, eu Te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim
Se os bons combates eu não combater
Minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar
De que vale a minha fé tanto guardarSe perseguido aqui eu não for
Sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer
Ver a experiência de sobreviver
Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
Não há outra questão, quando se é cristão
Não se para de lutar
Até chegar ao céu
Se calarem o som da minha voz
Em silêncio estarei a orar
Se numa prisão me colocar
Eu vou Te adorar
Se minha família me trair
Eu vou sonhar com Deus
Viver seus planos isso é parte
De uma carreira de cristãos



(Letra-Música: Viver pra mim é Cristo-Pe. Fábio de Melo)

Nossa Primeira Vocação é a der sermos Cristãos ☺☺☺

Foto: Curta: Flores do Carmelo

Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

Namoro, tempo de escolher e de conhecer

O importante é invisível aos olhos


tumblr_loca10X2ZF1qf5zuho1_500_large Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro.   Você escolhe, escolhe… até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher” a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir uma vida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.
Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece  o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.
Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo  “a grande escolha”. Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.
A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será  um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passatempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.
Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.
Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.
Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica  da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo cpa_namorode ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.
Para  que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para  que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.
É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.
A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranquilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.
Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada  pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.
A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.
Prof. Felipe Aquino


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Por que o sexo só no casamento?

tumblr_lv8r9lFajq1qjnlxuo1_500_large“A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa.” (1 Cor 7,4)
A Lei de Deus diz que a vida sexual é para o casamento; e se é a Lei de Deus, é bom e necessário para o nosso bem.
Deus é Pai e é amor; quer o nosso bem. São Paulo há dois mil anos já ensinava isso aos coríntios. O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo; ou que o corpo de um amigo pode ser usado por outro amigo; ou que duas amigas podem ter relacionamento sexual. Ele fala de marido e esposa; já que a vida sexual exige um compromisso de vida para sempre assumido diante de Deus e da comunidade.
Por isso, o namoro e o noivado não são ainda a hora de viver a vida sexual. Ensina o nosso Catecismo que:
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.” (§ 2350)
Não é fácil mesmo para os noivos esperarem o casamento para iniciar a vida sexual, mas esta é a lei de Deus, então é bom e belo, e vale a pena o casal cristão esperar. O Catecismo reconhece que é uma “provação”, mas esse exercício, além do mais, vai fortalecer o casal para as futuras provações conjugais.
O Papa João Paulo II, em suas catequeses sobre a “Teologia do corpo” mostrou que nossos corpos revelam que somos feitos para ser dom (entrega) para os outros, e para receber outros como dons. De forma belíssima, Ele mostrou o sentido esponsal do corpo.
A Igreja ensina que:
“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade.” (CIC § 2363)
Por isso “o ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental” (CIC §2390).
“A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a “experiência”. Ele exige uma doação total e definitiva das pessoas entre si.” (§ 2391)
As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: pode gerar famílias destruídas; mães e pais jovens solteiros; filhos muitas vezes abandonados e hoje muitas crianças “órfãs de pais vivos”. Muitos destes podem se tornar meninos frustrados, sofredores, muitas vezes buscando nas drogas, na bebida e no crime a compensação de suas carências.
Ora, sabemos que é difícil educar um filho com pai e mãe ao seu lado. Sem um deles é muito mais difícil.
É verdade que hoje muitas jovens mães solteiras possuem dignidade e sabem educar seus filhos com muito amor e carinho, se desdobrando para educá-los, fazendo de tudo para suprir a falta do pai, mas não há como negar que isto é um imenso sacrifício para elas. A presença do pai da criança a seu lado daria a ela muito mais tranquilidade e conforto.
Quantos abortos são cometidos porque se busca apenas egoisticamente o prazer do sexo, se eliminando depois o fruto: a criança! E assim, a vida é descartada acintosamente. Isso não é justo! Os animais não fazem isso! As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com a sífilis, blenorragia, cancro… sem falar do flagelo moderno da AIDS. Na vida conjugal, marido e mulher não transmitem a AIDS um para o outro, a menos que tenham adulterado.
A moral católica ensina que aquilo que não está de acordo com a lei natural, não está de acordo com a lei de Deus, ou seja, é imoral.
A sociedade promove o sexo acintoso, especialmente através da televisão e da Internet, sem responsabilidade e sem compromisso. E depois se assusta com as milhares de meninas grávidas, estupros, separações, adultérios e famílias destruídas. É claro, pois “quem planta ventos, colhe tempestades”.cpa_brilho_da_castidade
Sabemos que grande número de mulheres que dão à luz na rede do SUS, grande parte delas são adolescentes que ainda deveriam estar brincando com bonecas; mas já são mães. Algum malvado, egoísta, usou seu corpo de menina, mas não abraçou sua alma. Usou-a como se usa uma laranja para se satisfazer, e não teve a honestidade de assumir seu gesto e o seu próprio filho. Penso que você nunca viu um animal rejeitar seu filho.
Nem a vaca, nem a galinha, e nem mesmo a cobra venenosa. Mas o ser humano é capaz de ficar apenas com o prazer do sexo fora do lugar e rejeitar o seu próprio filho. Este não merece o nome de homem.
Aqui você pode, então, entender toda a importância e beleza da castidade. Ela preserva a vida, a saúde, o verdadeiro amor e a felicidade da pessoa e da sociedade.
A moral exige ensinar aos jovens o autocontrole de suas paixões, vencer a AIDS pela castidade, e não pelo uso vergonhoso da “camisinha” que incentiva ainda mais a imoralidade, a fornicação e a promiscuidade.
Conquistar esse domínio próprio é uma grande riqueza que dignifica a pessoa; e isso não se dá da noite para o dia, leva tempo, requer luta, persistência, paciência e maturidade.
Ensina o Catecismo que:
“O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e a adolescência.” (§2342)
O crescimento na castidade é marcado pela imperfeição e muitas vezes pelo pecado. É um trabalho diário onde a pessoa casta se constrói por meio de opções livres com luta e perseverança.
“A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara, ou o homem comanda as suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz (Eclo 1,22).” (§2339)
A dignidade da pessoa humana exige que ela saiba agir de acordo com uma opção consciente e livre e não por força de um instinto interno cego. O homem só é livre e digno quando, liberto de todo cativeiro das paixões, busca realizar um ideal na vida. Sem isso o homem se desvaloriza.
A luta contra a AIDS deveria ser uma ótima oportunidade para se ensinar os jovens a viver a beleza da castidade, mas infelizmente tem acontecido exatamente o contrário. Faz-se a banalização do sexo e a propaganda de seu uso fora do casamento. É a maneira doentia deste mundo enfrentar os problemas difíceis dando para eles soluções fáceis, rápidas e inócuas.
Prof. Felipe Aquino
Do livro: “O Brilho da Castidade”



A importância da gratidão Ser agradecidos é a virtude que nos ajuda a manter uma atitude mais positiva em nossa vida cotidiana























Os seres humanos são pessoas singulares. Em nossa cultura de hoje, com suas pressas, demandas de imediatismo, e as tensões e ansiedades que estas geram em nós, muitas pessoas são propensas a reclamar quando algo não dá certo, especialmente quando não lhes prestam um bom serviço ou suas demandas não são cumpridas no tempo esperado.
 
Estas mesmas atitudes costumam ser levadas ao âmbito espiritual, e acabamos vivendo nossa relação com DNeus com expectativas irreais de que Ele teria de nos dar as coisas, mudanças e soluções que desejamos, no momento e da maneira que queremos.
 
Esta atitude nos leva a viver constantemente pedindo coisas a Deus e reclamando, algo que não só aumenta nossa angústia, senão que ofusca nossa percepção de todas as coisas maravilhosas com que Deus nos abençoa a cada dia.
 
Viver dessa maneira nos leva, muitas vezes, sem percebermos, a seringratos com Deus na cotidianidade e, por isso, muitas vezes, deixamos de receber as graças que Deus promete àqueles que, com coração sincero, manifestam sua alegria nas bênçãos recebidas, expressando abertamente seu agradecimento a Deus.
 
A Palavra de Deus nos fala claramente disso na Carta aos Tessalonicenses (5, 8), na passagem em que Paulo pede que agradeçamos a Deus em tudo, “porque esta é a vontade de Deus para vós em Cristo Jesus”.
 
Nosso Senhor Jesus também destacou o exemplo do único, entre dez leprosos, que voltou para agradecer pela sua cura, e até lhe perguntou o que tinha acontecido com os outros nove. Mas aquele que dedicou um tempo a agradecer recebeu de Jesus a graça do seu toque e do seu amor que cura (Lc 17, 11-19). Da mesma maneira, sua Palavra nos recorda que Ele não despreza um coração agradecido.
 
Ser agradecidos é uma virtude que nos ajuda também a manter uma atitude mais positiva em nossa vida cotidiana, além de manter o bom humor e a paciência necessários para chegar a ter relacionamentos mais saudáveis e felizes.
 
Não foi por acaso que o Senhor nos convidou a ser agradecidos. Ele, que nos criou (e, por isso, nos conhece melhor que ninguém), sabe que sergratos nos faz bem. Em última instância, Ele quer que sejamos felizes.
 
Por isso, vale a pena fazer do agradecimento parte da nossa vida pessoal, conjugal, familiar e social. Agradecer pela vida, pelo cônjuge, pelos filhos, pela saúde, pelo emprego, pela beleza da criação ao nosso redor, pelo olhar terno das mães, e até pelas provas e dificuldades que enfrentamos, pois elas nos ajudam a ser pessoas melhores.
 
Mostre para as outras pessoas a virtude da gratidão e convide-as a agradecer junto a você. Ser agradecidos também é uma graça de Deus!
 
(Artigo publicado originalmente em Por tu Matrimonio)

O Coração de Jesus (I)

Caros amigos, começamos hoje uma série de textos sobre o Sagrado Coração de Jesus. Neste primeiro artigo veremos o que o Antigo Testamento nos ensina sobre a palavra coração.
No hebraico o termo usado é “lebh” ou “lebhabh” (860 vezes no Antigo Testamento) é muito maior do que o significado fisiológico, pois, não só designa a sede das emoções e da afetividade, mas também a da inteligência e dos pensamentos. É ainda a fonte das recordações e da memória; por último, é o centro dos projetos e das decisões transcendentes e da consciência moral. Ou seja, o que nos dias atuais atribuímos ao cérebro, o judeu entendia como coração. É assim que devemos entender: “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno” (Dt6,4-6); ou ainda: “Farei com eles uma aliança duradoura: nunca deixarei de abençoá-los e dentro deles colocarei o meu temor, para que de mim jamais se afastem. Minha alegria será fazê-los felizes, plantá-los de maneira estável nesta terra, de todo o meu coração, com toda a minha alma”(Jr 32,40-41).
Quando a Bíblia fala de coração de Deus a principal ideia é retratar o amor de Deus por nós como nosso Pai. Assim o impulso de amar a seus filhos é algo que vem do mais profundo de Seu Ser. Exemplo disso é o capítulo onze do livro de Oséias. Este livro foi escrito para lembrar aos israelitas de que o nosso Deus é um Deus amoroso, cuja lealdade ao povo de sua aliança é eterna, pois, embora Israel tenha continuado a recorrer a falsos deuses, o amor inabalável de Deus é retratado como de um marido fiel e sofredor diante de uma esposa infiel e indiferente: “Com efeito, nos escritos deste profeta, que entre os profetas menores sobressai pela profundeza de conceitos e pela concisão da linguagem, Deus é descrito amando o seu povo escolhido com um amor justo e cheio de santa solicitude, qual é o amor de um pai cheio de misericórdia e de amor, ou de um esposo ferido na sua honra. É um amor que, longe de decair e de cessar à vista de monstruosas infidelidades e pérfidas traições, castiga-os, sim, como eles merecem, mas não para os repudiar e os abandonar a si mesmos, mas só com o fim de limpar, de purificar a esposa afastada e infiel e os filhos ingratos, para tornar a uni-los novamente consigo uma vez renovados e confirmados os vínculos de amor” (Papa Pio XII, Carta Encíclica Haurietis Aquas, §15).
Em relação ao coração do homem é notório um texto de Ezequiel: “Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo. Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (Ez 36,26). Quem se recusa continuamente a ouvir a Palavra de Deus e a se abrir às moções do Espírito Santo corre o sério risco de ter um coração endurecido. O principal exemplo bíblico desse fato é o coração de Faraó (cf. Ex 7,3). A solução de Deus para um coração endurecido será dada por Ele mesmo: pela Encarnação do Verbo e pela vida nova no Espírito Santo. Em Jesus e pelo Espírito recebemos um novo coração e um novo ser completamente de Deus e para Deus.
No próximo texto veremos sobre o coração no Novo Testamento.
Padre Enéas de Camargo Bête

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Qual é o seu ideal?

O maravilhoso não é apenas viver, mas caminhar pela vida e, apaixonadamente, perseguir um ideal que possua raízes tão profundas em nós, que seja capaz de mover as nossas emoções, a nossa vontade, os nossos sentidos, e impulsionar a nossa liberdade na busca das aspirações mais profundas do nosso coração. Tudo isso a ponto de contagiar e transformar as pessoas e o ambiente em que vivemos.
Este ideal não pode ser outro a não ser seguir o Cristo apaixonadamente, porque “somente Jesus de Nazaré é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano” (João Paulo II).
Hoje, é o dia de voltarmos para Jesus, de todo o nosso coração. O próprio Cristo não se cansa de nos chamar: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).

Fonte: http://luziasantiago.com/

Fale com a pessoa certa!

Nada pior do que falar com a pessoa errada! Existe uma grande tentação que nos faz, quase sempre, conversar com quem, de fato, devemos falar em último lugar!

Até lá, gastamos inútil e erroneamente o tempo, conversando com quem nada - ou pouco - tem a ver com o assunto; isso quando não caímos na mais pura fofoca.

Por isso, atenção: dirija-se e fale sempre com a pessoa certa!


Com carinho e orações!


Seu irmão,
Ricardo Sá







Fonte: http://cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php

EU VOU ALÉM Flávio Amorim

ABORTO, UM MAL QUE CLAMA AOS CÉUS

Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma, as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”, por acreditarem que terão o futuro profissional, amoroso e intelectual comprometido. A solução – para muitos – é o aborto, um mal que destrói a sociedade e ceifa a vida de 50 milhões de vidas todos os anos mundo afora. Um verdadeiro genocídio silencioso.
Em 2004, o Papa João Paulo II demonstrou sua preocupação com esses atentados contra a vida, legitimados pelo Estado em vários locais do mundo. Há uma verdadeira “difusão da cultura da morte espalhada por todos os cantos do planeta, a qual leva diversos setores da opinião pública a justificar alguns delitos contra a vida em nome dos direitos da liberdade individual e, com este suposto, muitos pretendem sua legitimação por parte do Estado”, ratificou o Pontífice.
“Existe uma indústria da morte, que proporciona a morte no mundo”, declarou a cantora Elba Ramalho, que recebeu o “Destrave” para falar sobre esse tema. Ela nos contou que tem aderido a campanhas pró-vida, dando o seu depoimento como uma pessoa pública. “Estamos numa luta poderosa do mal contra Deus. Ele [o mal] quer sangue derramado e almas de inocentes”, denunciou a cantora.
São incontáveis as vítimas do aborto mundo afora. A primeira delas é a criança morta no lugar onde mais deveria encontrar proteção, mas as consequências são graves também para a mãe. Estudos apresentados por especialistas médicos no 1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, demonstraram forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o praticaram receberam cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados nelas, além do medo e da culpa.
Opinião popular sobre o aborto
Em 2003 o Datafolha registrou que 71% dos brasileiros eram contra o aborto. Em nova pesquisa realizada pelo Instituto Vox Popoli 82% dos brasileiros se declararam contra essa prática, ou seja, 7 anos depois o povo brasileiro – na sua esmagadora maioria – se diz a favor da vida.
Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que de tempos em tempos novas leis rondam o Congresso Nacional para que esse mal seja aprovado como um direito da mulher? O que está por trás destes conceitos?
“São várias pressões de organismos internacionais, agências da ONU, interesses políticos, econômicos e culturais”, afirma o professor e jornalista Hermes Rodrigues. Segundo esse mesmo profissional está em curso no mundo uma tentativa de desconstrução da família e dos valores cristãos. “Existe um processo sutil e sofisticado para tentar desconstruir os valores da civilização cristã ocidental e as pessoas não sabem disso”, revela o professor.
Ideologia feminista
O aborto é também a principal bandeira da ideologia feminista. ‘Direitos reprodutivos da mulher’, ‘autonomia sobre o seu corpo’, ‘questão de saúde pública’, são alguns dos termos usados para fazer dessa prática [aborto] um direito da mulher.
“Se eu tivesse direito sobre o meu corpo eu poderia suicidar-me ou cortar um braço, mas a lei não me permite fazer fazer isso”, diz o advogado e escritor Jorge Escala. Segundo ele, diante da lei ninguém tem o direito sobre o corpo do outro. “A pessoa que a mulher carrega no seu ventre não faz parte dela; é o corpo do próprio bebê, por isso jamais pode ser abortado”.
Uma ideologia da desconstrução da maternidade está em curso no mundo. É o que se pode encontrar no livro “O mito do amor materno” de Elisabeth Badinter. De acordo como a autora “a maternidade é um monstro de duas cabeças. (…) Ela é a pedra no meio do caminho da liberação feminina”.
O direito de viver
Em 25 de setembro de 1992, o Brasil ratificou o Pacto de San José, que dispõe, em seu artigo 4º, que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção. A Constituição Federal do Brasil, no capítulo do seu artigo 5º, também estabelece a inviolabilidade do direito à vida.
A Igreja também afirma que em nenhuma hipótese o aborto pode ser justificado. “Segundo o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Evangelium Vitae, o aborto é um ato gravemente desordenado enquanto morte deliberada de um ser humano. A vida é sagrada e, portanto, só Deus é o Senhor da vida”, reiterou o presidente do Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi.
A sociedade precisa ficar atenta a esta legislação civil contrária aos ideiais e direitos da família e do nascituro. Qualquer forma de legalizar o aborto no país será mais um ‘rolo compressor’ passando por cima da Constituição e dos acordos de direitos humanos assinados pelo Brasil.
Desde o momento da concepção a vida quer ser vivida, num lindo, misterioso e milagroso desenvolvimento. Como diz o salmista Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe” (Salmo 139.13).

E para quem é a favor do aborto, fica a pergunta: Como ser a favor do aborto se você já nasceu?