sábado, 31 de janeiro de 2015

Oração 50. Estás Conosco

Estás conosco todos os dias
até o fim do mundo.

Estás conosco, Onipotência Divina,
com nossa fragilidade.

Estás, conosco, amor infinito,
que nos acompanhas em todos os nossos passos.

Estás conosco, proteção soberana
e garantia de êxito nas tentações.

Estás conosco, energia que sustenta
nossa generosidade vacilante.

Estás conosco,
em nossas dificuldades e provações.

Estás conosco em nossas decepções e ansiedades
para devolver-nos a coragem.

Estás conosco nas tristezas para comunicar-nos o entusiasmo
de tua alegria.

Estás conosco na solidão
como companheiro que nunca falha.

Estás conosco em nossa missão apostólica
para guiar-nos e ser nosso arrimo.

Estás conosco para conduzir-nos ao Pai
pelo caminho da sabedoria e da eternidade.
Amém.
Óh Cristo, meu Cristo, vem em mim morar \o/
Vinde Santo Espírito
Vinde Santo Espírito
Vinde Santo Espírito
Vinde em mim morar!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O que a oração não resolve?

A oração jamais realizará aquilo que é o nosso dever!

Muitas pessoas estão paradas em seus problemas e dores, porque esperam tudo de Deus. Entretanto, quanto ao que nos cabe fazer, a oração sempre nos dará força para que consigamos realizá-lo. E a realização dependerá somente de nós!

Compreenda e mude. Ainda há tempo!


Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá


Fonte:http://cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php

ORAÇÃO DA SERENIDADE

Concedei-nos, Senhor, a serenidade 

necessária para aceitar as coisas que 

não 

podemos modificar;


Coragem para modificar aquelas que 

podemos;


E sabedoria para distinguir umas das 

outras".



"Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.
Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino.
Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembléia dos anciãos te impôs as mãos.
Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento.
Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem".
1ª Timóteo 4, 12-16
Paraclitus

"O amor se dobra para não se romper." Luzia Santiago

“Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração” (Sl 36, 3-4).
Em quem está a nossa confiança? Precisamos nos fazer essa pergunta e respondê-la a nós mesmo. Diante das dificuldades com as quais nos deparamos em nossa família, seja pela falta emprego ou pela doença de alguém que amamos, precisamos confiar em Deus, que nos vê e escuta a nossa oração.
Hoje, escolha o bem em todas as circunstâncias, fazendo a caridade ao nosso próximo e vivendo tudo com alegria, na certeza de que temos um Deus que nos vê, nos ama, escuta a nossa oração e só quer o nosso bem.
Aproximemo-nos do Senhor com confiança, porque Ele quer nos socorrer em todas as nossas necessidades.


"O amor se dobra para não se romper." Luzia Santiago 

O que nos convém?

Temos a liberdade de filhos de Deus, mas nem tudo nos convém
“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei escravizar por nada. Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos, e Deus destruirá estes e aquele. Mas o corpo não é para a devassidão, ele é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também pelo seu poder. Não sabeis porventura que os vossos corpos são membros de Cristo?” (I Cor 6,12-15a).
Temos a liberdade de filhos de Deus, mas nem tudo nos convém. Pelo contrário, a dignidade de filhos do Senhor nos cria obrigações. Por sermos filhos d’Ele, não podemos nos deixar escravizar por nada nem por ninguém. Se você ainda está preso ao vício do cigarro, da bebida, das drogas, Deus tem um plano de transformação para a sua vida.
O Senhor transformará seu coração pelo poder do Espírito Santo. Então, deixe que Ele faça parte da sua vida, do seu coração, do seu dia a dia. Você foi comprado por um alto preço: o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O que queres mudar no mundo, mudaria em vós mesmos?

“Era uma pessoa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo"
- O Pequeno Príncipe

O valor da vocação




A fidelidade à própria vocação é o único caminho seguro para alcançar a verdadeira felicidade

Nos campos de concentração nazistas, onde o ser humano era reduzido a uma existência deplorável, Viktor Frankl descobriu algo importante: o homem, quando possui uma razão para sua vida, é capaz de suportar as piores dores e humilhações. Isso explica o porquê de tantas pessoas, mesmo sob difíceis condições, entregarem-se a uma vocação, cujos resultados nem sempre são o dinheiro ou o prazer, mas a chacota e a incompreensão da sociedade.
Quem se dedica a uma vocação — seja ao sacerdócio ou à vida religiosa, seja ao matrimônio ou ao celibato laical —, dedica-se a um chamado interior. Não se trata de uma escolha arbitrária, pautada em interesses econômicos ou sentimentais. É, antes, uma entrega total, uma resposta ao projeto de Deus para aquele indivíduo. Por isso, no exercício de sua vocação, ele não procurará tanto o sucesso pessoal — embora isso também possa existir —, mas a perfeita realização de seu chamado.
O mundo moderno, marcado por uma mentalidade particularmente materialista, já não crê na vocação e, por esse motivo, escandaliza-se quando um jovem recém-formado ou uma bela moça decidem abandonar tudo (família, emprego, namoro etc.) para viverem o sacerdócio ou a vida religiosa. Inúmeros seminaristas, ao revelarem sua vocação para outras pessoas, tiveram de ouvir estas perguntas: "Você é assexuado?", "vai apenas estudar e depois sair, né?", "não gosta de trabalhar?". Na verdade, o que se esconde por detrás dessas questões é a indignação de quem não consegue buscar outra coisa, a não ser dinheiro e prazer. Não se concebe que alguém, sobretudo um jovem, possa renunciar ao sexo e ao bem-estar econômico por um projeto que, na concepção neopagã, já não tem espaço dentro da civilização. É justamente o que Bento XVI explicava aos sacerdotes, durante o Ano-Sacerdotal: "O celibato é um grande escândalo, porque mostra precisamente que Deus é considerado e vivido como realidade" [1].
O mesmo vale para o matrimônio quando vivenciado segundo o projeto originário de Deus, isto é, homem, mulher e filhos. Notem: quantos casais desejam, hoje, gerar muitos filhos, ter relações abertas à vida, lutar contra o fim da lei do divórcio e outras distorções perniciosas do casamento? Uma família numerosa gera tanto escândalo quanto um jovem celibatário, porque apesar de viverem suas vocações em diferentes estados, expressam uma única e verdadeira adesão vocacional. Ambos deram um "sim" definitivo, entregando-se de todo coração ao projeto de Deus. O casal, na fidelidade e vivência indissolúvel do matrimônio; o seminarista, no amor casto e, ao mesmo tempo, fecundo pela Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo. Por esta razão, ensina o Catecismo da Igreja Católica, matrimônio e ordem são dois sacramentos de missão [2]. Importa, em primeiro lugar, salvar as almas dos que estão ao nosso lado do que alcançar a própria satisfação.
E é nesta doação incondicional de si mesmo que se revela e se experimenta a graça vocacional. "Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á" ( Mt 16, 25). Dinheiro e prazer, os dois grandes bezerros de ouro de todas as épocas, são incapazes de trazer a felicidade plena. Ao contrário, aquele que se deixa levar por suas seduções, torna-se um escravo. Escravo das dívidas, das trapaças, da prostituição, escravo do pecado e da corrupção. É como naquele diálogo entre Jesus e a samaritana sobre a água do poço: "Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede" (Jo 4, 13). A pessoa que vive sua vocação, porém, encontra a face de Cristo em todas as circunstâncias, mesmo que venha a padecer sofrimentos, "dores de cabeças", perseguições e desprezo — "Mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede".
O Concílio Vaticano II, meditando sobre "as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem" [3], foi firme ao afirmar que "todos na Igreja, quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade" [4]. Trata-se de um chamado universal. A santidade é, prestem atenção, o horizonte para o qual todos devemos caminhar. É a nossa verdadeira vocação. Neste sentido, é urgente uma redescoberta do valor vocacional, a fim de que todos experimentem dessa água que o próprio Cristo tem a oferecer-nos: "Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna" ( Jo 4, 14). Maria é o melhor modelo de confiança no projeto divino, dizendo o seu fiat.
Diante das provações do mundo, é preciso coragem para assumir o chamado de Deus. Meditemos sempre nesta exortação de um santo que muito pregou sobre vocação: "Por que não te entregas a Deus de uma vez..., de verdade..., agora!?" [5].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

O que devemos fazer para alcançar a santidade?

O que fazer para alcançar a santidade? A resposta pode parecer bastante óbvia e simples, mas o que devemos fazer é amar com caridade sobrenatural.
Em primeiro lugar, o que é santidade? É a configuração do nosso coração ao coração de Cristo. Uma pessoa está no caminho de santidade quanto mais o seu coração se vai conformando com o de Cristo, a ponto de ela chegar ao estado de perfeição em que chegou São Paulo, quando disse: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim"[1].
A pessoa santa tem um coração que palpita em sintonia com o coração de Cristo e este, por sua vez, é ardente de amor-caridade. Neste ponto, ajuda-nos São Tomás de Aquino, explicando que existe uma diferença entre o amor natural e o sobrenatural. O amor natural é aquele da própria natureza humana: amam-se os filhos, os pais, o seu cônjuge etc. Esse amor pode ser abusado, transformando-se em idolatria. Entra, então, a necessidade do amor sobrenatural. A diferença deste para aquele está no objeto formal. A quem se pode amar, com amor sobrenatural? A Deus, a mim mesmo e ao próximo[2]: esses são os objetos materiais do amor. Mas, não basta amar a Deus com amor natural: para amá-Lo sobrenaturalmente, é preciso amá-Lo por causa d'Ele mesmo, ou seja, sem querer nada em recompensa, sem ficar pensando em seu próprio bem, mas "numa total determinação e desejo de contentar a Deus em tudo, (...) procurar, o quanto pudermos, não ofendê-lo"[3], como diz Santa Teresa de Ávila. Da mesma forma, como quando se ama a si mesmo e ao próximo: deve-se fazê-lo por um único objeto formal, que é Deus.
Nisso consiste o amor. E é crescer nesse amor o que nos fazer crescer na santidade. Algumas pessoas pensam que a santidade significa fazer coisas heroicas, mas o Aquinate, em um de seus escritos[4], esclarece que, na realidade, não é o árduo em uma obra o que nos torna santos, mas a caridade. Se fazemos uma pequena obra – a oração de uma Ave-Maria, por exemplo –, mas a fazemos com caridade ardente por Deus, estamos empreendendo algo muito mais valioso do que se lançássemos o nosso corpo às chamas ou déssemos todos os nossos bens aos pobres, mas os fizéssemos sem caridade[5].
De nada adianta, no caminho da santidade, transformar-se em um faquir, fazer grandes sacrifícios, mas se esquecer da caridade. É a caridade que dá forma a todas as virtudes, diz São Tomás[6]. Se a caridade estiver ausente, de alguma forma essas virtudes serão deformadas.
Para ser mais santo, portanto, só existe um caminho: amar a Deus de forma ardente, sincera.Santa Teresa de Ávila, em seu Castelo Interior, recorda que é isso o que se deve fazer para entrar nas moradas interiores:
"Para aproveitar neste caminho e subir às moradas desejadas, o essencial não é pensar muito – é amar muito. Escolhei de preferência o que mais vos conduzir ao amor."
"Talvez nem saibamos o que é amar, o que não me espanta. Não consiste o amor em ser favorecido de consolações. Consiste, sim, numa total determinação e desejo de contentar a Deus em tudo, em procurar, o quanto pudermos, não ofendê-lo e rogar-lhe pelo aumento contínuo da honra e glória de seu Filho e pela prosperidade da Igreja Católica."[7]
Eis acima, em poucas palavras, o que devemos fazer para ser mais santos.

O alerta de Maria para o Brasil

A Mãe do Senhor, sob o título de Nossa Senhora das Graças, visitou o Brasil na década de 1930, aparecendo para duas jovenzinhas num sítio no interior do Recife. Uma das videntes, a Irmã Adélia, faleceu no dia 13 de outubro p.p., contudo, a mensagem a ela transmitida pela Virgem Santíssima continua atual e oportuna.
Em perfeita consonância com as suas demais aparições, a Senhora das Graças preveniu as jovens de que três castigos se abateriam sobre o Brasil e que o país seria tomado pelo comunismo. Ora, a situação da sociedade brasileira não deixa margem para dúvida de que a Senhora estava certa. O país está cada mais mergulhado no ideal socialista e no marxismo cultural.
Felizmente, além de alertar para o perigo, a Virgem Santíssima ofereceu também o remédio: oração e penitência. Portanto, que todos A obedeçam intensificando as súplicas e os atos de reparação para evitar que a chaga do comunismo se abata definitivamente nesta Terra de Santa Cruz.
Nossa Senhora das Graças, rogai por nós.

Como me relacionar com o meu anjo da guarda?

Já sabemos qual a missão dos santos anjos da guarda: conduzir-nos ao Céu e à salvação eterna. Mas, como nos relacionarmos concretamente com eles, no dia a dia?
Antes de tudo, os nossos anjos são nossos amigos. Não existem segredos entre nós. Eles sabem tudo o que fazemos e – ao contrário dos demônios, que não veem Deus face a face – sabem também o que pensamos, quando Deus lhes comunica.
O mínimo a fazer em relação a eles é saudá-los e invocá-los constantemente durante o dia, lembrando também dos anjos das outras pessoas. Ao cumprimentar alguma pessoa, é interessante criar o hábito de saudar também o seu santo anjo. Isso, além de ajudar no relacionamento com ela, faz-nos honrar uma pessoa santa, que está ao lado dela e, ao mesmo tempo, ao lado de Deus.
Nas Sagradas Escrituras, o anjo Rafael oferece-se para acompanhar o jovem Tobias em viagem: "Perguntou-lhe Tobias: 'Conheces a estrada que vai para a Média?' Ele respondeu: 'Sem dúvida. Pois estive lá algumas vezes e tenho experiência e conheço todos os caminhos" [1]. Os anjos conhecem as coisas muito melhor do que nós. Por isso, também podemos pedir conselhos a eles, sempre que passarmos por qualquer dificuldade ou perigo. Seu auxílio é importante especialmente diante das tentações, afinal, eles foram colocados ao nosso lado para livrar-nos do inferno e levar-nos ao Céu.
Dos santos, também aprendemos lições valiosas para agir com os nossos anjos da guarda.
O Papa São João XXIII, por exemplo, quando tinha que resolver algum problema difícil durante o seu trabalho na nunciatura de Paris, apostava na "diplomacia dos anjos": mandava o seu santo anjo conversar com os anjos de seus interlocutores, para que eles ajudassem a solucionar qualquer questão.
O Padre Pio de Pietrelcina insistia bastante com seus dirigidos espirituais, para que enviassem a ele os seus anjos da guarda, diante de qualquer necessidade. Era frequente o santo não dormir à noite, atendendo aos pedidos que seus filhos espirituais lhe apresentavam por meio de seus anjos.
Santa Teresinha do Menino Jesus, em sua poesia "A meu Anjo da Guarda", escrevia:
"O toi! qui traverses l'espace
Plus promptement que les éclairs
Je t'en supplie, vole à ma place
Auprès de ceux qui me sont chers
De ton aile sèche leurs larmes
Chante combien Jésus est bon
Chante que souffrir a des charmes
Et tout bas, murmure mon nom...
Ó tu que cruzas o espaço
Mais veloz do que os relâmpagos,
Peço-te, em meu lugar,
Voa até aqueles que amo!
Com as asas seca seu pranto,
Canta que Jesus é bom
E que a dor tem seus encantos
E sussurra-lhes meu nome..." [2]
Vale lembrar também que não apenas pessoas possuem anjos da guarda, como também instituições: paróquias, dioceses, cidades e países. Quando São João Maria Vianney entrou em Ars, impregnado da consciência do sobrenatural, não deixou de saudar o anjo daquela paróquia, juntamente com os anjos de todos os seus paroquianos. São Francisco de Sales, em carta a um bispo, recomendou que ele invocasse o anjo de sua diocese. E em Portugal, há uma festa para o anjo do país, o mesmo que apareceu para os pastorinhos de Fátima.
Importa, por fim, principalmente, imitar os anjos da guarda, buscando ser como anjos para as outras pessoas e fazendo de tudo para que elas cheguem ao Céu, onde, um dia, contemplaremos, todos juntos, a face de Deus.

Referências

  1. Tb 5, 5-6
  2. Santa Teresinha do Menino Jesus, A meu Anjo da Guarda

Cuidado, a Igreja Católica Apostólica Carismática não é Igreja Católica Romana


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Foto de Paraclitus.

A Virgem Maria é onipresente? E os anjos? E os demônios? E os santos?

Os anjos, os santos e a Virgem Maria possuem modos distintos de ação. Os anjos, uma vez que são puro espírito, não estão ligados a nenhum lugar específico e agem concentrando sua atenção espiritual em determinado lugar ou pessoa. Esse jeito vale tanto para os anjos quanto para os demônios. 
Os santos, por sua vez, estão no céu, em Deus. Fazem parte da chamada Igreja triunfante e seu ofício é interceder a Deus pelos homens. Alguns se perguntam sobre a necessidade dessa intercessão, pois Deus sabe todas as coisas, conhece todos os corações e, portanto, sabe o que é melhor para cada um. Em resposta, Santo Agostinho dizia que as orações dos santos são necessárias para alargar o desejo para a graça de Deus que virá. 
A Virgem Santíssima ocupa um lugar muitíssimo especial: está entre a Santíssima Trindade e os anjos e santos. Por um desígnio especial, foi escolhida por Deus para trazer ao mundo o Seu Filho. E Deus não muda. É por ela, portanto, que Jesus continua a ser gerado ao longo da história. Ela ouve os pedidos dos homens, mas, estando em Deus, participa por graça daquilo que Deus quer que ela saiba. Contudo, ela não é onipotente nem mesmo onipresente, mas, estando em Deus ressuscitada (corpo e alma) pode estar presente onde quer que o Corpo de Cristo esteja no mundo. A Virgem Maria faz parte da misteriosa economia salvífica de Deus.
Assim, cada um possui seu modo próprio de operar, segundo a graça concedida por Deus, para que os homens sejam salvos. 

O dia em que o Papa João Paulo II salvou um sacerdote

11-y-ppjhnsplsiiit308Quero contar um fato da vida de São João Paulo II, e que muito me impressionou. Este fato real foi contado por Scott Hahn em Nova York; num dos programas da Madre Angélica – EWTN.
Um sacerdote norte-americano da arquidiocese de Nova York, foi rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo por um momento, o sacerdote se deu conta que conhecia aquele homem. Era um companheiro de Seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e saudá-lo, escutou dos lábios do mendigo como havia perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido.
No dia seguinte o sacerdote chegado a Nova York, teria a oportunidade de assistir a Missa privada do Papa João Paulo II, a quem poderia saudar no final da celebração, como de costume. Ao chegar a sua vez, sentiu o desejo de se achegar ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de Seminário, agora mendigo e contou a sua situação ao Papa.
Um dia depois, recebeu um convite do Vaticano para cear com o Papa, e que solicitava que levasse consigo o mendigo sacerdote. O sacerdote voltou a paróquia onde tinha encontrado o padre mendigo e comentou com ele o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, ele o levou a seu lugar de hospedagem, lhe ofereceu roupa e um bom banho.
O Papa depois do jantar, disse ao sacerdote americano que desejava ficar a sós com o mendigo, e pediu ao mendigo padre que o ouvisse em Confissão. O homem impressionado, lhe respondeu que já não era sacerdote, ao que o Papa contestou “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. “Mas eu estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o padre mendigo, que recebeu como resposta: “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”.
O homem escutou o Papa em Confissão e pediu ao Papa que, por sua vez o escutasse em Confissão também. Depois disso chorou longamente nos ombros de João Paulo II. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia ele estava mendigando; e lhe designou assistente do pároco na mesma paróquia, e encarregado de dar atendimento aos mendigos.

"Desapropria-te de ti mesmo e lança-te nos braços de Deus"

Como faço para aprender a rezar?

Vou contar um segredo para quem quer crescer na vida de oração. Talvez um dos mais simples e eficazes segredos: rezar quando não se tem vontade, quando, pelos sentimentos e estado físico, a vontade é de fazer muitas outras coisas, menos rezar.

Quem reza assim sabe que o homem interior é resultado de sacrifícios e constantes renúncias. Não existe outro caminho!!


Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá


Fonte:http://cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php

Chamados à santidade

“A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1,15-16).
O nosso primeiro chamado é viver a santidade. Se, em nossas ações, vivermos uma vida digna, a exemplo de Jesus, faremos a vontade de Deus.
Todos os dias precisamos pedir o auxílio do Espírito Santo para que os nossos pensamentos e ações sejam dignos de filhos de Deus, sendo bom para com todos como o Senhor é bom para conosco.
Peçamos a Jesus a graça de sermos cheios do Espírito Santo, para assim conduzirmos a Sua graça.
Ó, vinde Espírito criados, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com os vossos dons celestiais.
Jesus, eu confio em Vós!

Descubra os projetos de Deus

Quando você não ouve Deus, frustra-se em seus projetos
Quando, na humildade e na oração, você aprende a ouvir a Palavra de Deus e a voz do Espírito Santo dentro de si, começa a acertar o projeto do Senhor para sua vida.
Será que as situações, na sua casa, vão tão mal até agora pelo fato de você ter feito as coisas pela sua cabeça, sem perguntar ao Senhor, sem escutá-Lo no fundo de sua consciência? Será que a conversão daquela pessoa da sua família ainda não aconteceu, porque você continua atrás dos seus projetos, em vez de buscar o projeto de Deus? Será que não é justamente porque você não ouve a voz do nosso Senhor na sua consciência que tem feito tanta bobagem?
Tenha a certeza de que Deus poderia ter feito muito mais se, em vez de ficar buscando seus projetos, guiados por suas empolgações, você tivesse paciência, humildade para escutar a voz d’Ele em sua consciência.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Bom Dia!

Bom Dia! Que a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós! 
Amemo-nos uns aos outros como O próprio Cristo nos amou!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Jesus Cristo Vive! 
Jesus Cristo é Rei! 
Jesus Cristo é o Senhor do Universo!
Ele é Santo!
Ele é Deus!
Glória! Aleluia!

Busque compreender quais são as respostas de Deus às suas petições. Quando é o coração que reza.Ele responde. (Santa Teresa d'Avila)

                 O Senhor é Rei!!!

              O Senhor é meu Pastor e Rei!!!!

 ☺☺☺♥ ♥ ♥


                                               





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

"Não te queixes, se sofres. Lapida-se a pedra que estima, que tem valor. Dói-te? Deixa te lapidar, com agradecimento, porque Deus te tomou nas mãos como um diamante. Não se trabalha assim um pedregulho qualquer."
São Josemaria Escrivá

domingo, 11 de janeiro de 2015

Cinco conselhos de um santo para 2015

Todo começo de ano, as pessoas têm o costume de "fazer promessas". Examinam a própria consciência – coisas que fizeram de modo errado ou de que se arrependeram mais tarde –, elegem suas testemunhas – Deus, a própria consciência, a família ou os amigos mais próximos – e fazem sua lista: "Neste ano, vou fazer isto e isto; e deixar isto, isto e aquilo...". Ainda que a pessoa se esqueça do que prometeu nos primeiros dias de janeiro (o que não é nada incomum), os "propósitos de ano novo" são uma boa iniciativa: ilustram o anseio do homem pelo bem e pela perfeição, e ajudam-no a não se conformar com uma vida medíocre, levada "de qualquer modo". 
Esta noção de seriedade diante da vida é profundamente cristã. Na famosa parábola dos talentos, Nosso Senhor compara o Reino dos céus a um homem que, tendo viajado para o estrangeiro, deixou seus bens a três servos. Enquanto os dois primeiros trabalharam para multiplicar o que tinham recebido, e foram elogiados por seu senhor, o terceiro, que enterrou na terra o que recebeu, foi repreendido com o apodo de "servo mau e preguiçoso" e jogado nas trevas, onde "haverá choro e ranger de dentes" (cf. Mt 25, 14-30). Deus dá a cada ser humano a oportunidade única de viver - não haverá outra "encarnação", como supõem os espíritas - e espera amorosamente que ele trabalhe e desenvolva os talentos que Ele lhe concedeu. "Trabalhai na vossa salvação com temor e tremor" (Fl 2, 12), diz também São Paulo.
Que tal ser aconselhado por um santo para fazer sua lista de propósitos para o ano que se iniciou? Abaixo, seguem algumas pérolas de São Josemaría Escrivá, o santo do quotidiano, com recomendações valiosas para o trabalho mais importante de nossa existência: a salvação da nossa alma.
I. Lutar contra os pecados veniais
"Já sei que evitas os pecados mortais. - Queres salvar-te! - Mas não te preocupa esse contínuo cair deliberadamente em pecados veniais, ainda que sintas o chamado de Deus para te venceres em cada caso. - É a tibieza que torna a tua vontade tão fraca." ( Caminho, 327)
"Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes" ( Lc 16, 10). Quem quer seguir Nosso Senhor, deve deixar de lado a "mentalidade do salário mínimo" e começar a servi-Lo com maior generosidade. Não nos basta seguir os Dez Mandamentos, o chamado de Cristo é que sejamos santos – ou seja, que O amemos de verdade, por completo.
Quantas vezes Nosso Senhor "incomoda" a nossa consciência, alertando-nos para certas palavras ou atitudes que não correspondem à Sua vontade, mas que muitas vezes tratamos como se não fossem nada ou – pior – dizemos serem "somente" pecados veniais. Santo Anselmo pergunta: "Quem terá a ousadia de dizer: isto é só um pecado venial, e, portanto, não é um grande mal? Se Deus é ofendido, como se poderá afirmar que isso é um pequeno mal?"
Por isso, abandonemos de vez os pecados veniais, " vulpes parvulas, quae demoliuntur vineas - as pequenas raposas que destroem a vinha" (Ct 2, 15).
II. Acordar na hora certa
"Vence-te em cada dia desde o primeiro momento, levantando-te pontualmente a uma hora fixa, sem conceder um só minuto à preguiça. Se, com a ajuda de Deus, te venceres, muito terás adiantado para o resto do dia. Desmoraliza tanto sentir-se vencido na primeira escaramuça!" ( Caminho, 191)

"O minuto heróico. - É a hora exata de te levantares. Sem hesitar: um pensamento sobrenatural e... fora! - O minuto heróico: aí tens uma mortificação que fortalece a tua vontade e não debilita a tua natureza." ( Caminho, 206)
Muitas pessoas têm problemas para dormir; tantas outras, porém, têm o problema oposto: não conseguem levantar-se da cama no outro dia. Às vezes até dormem mais cedo, colocam o despertador para determinado horário, mas, simplesmente não acordam – ou pior, não querem levantar-se! Depois que ativam a "função soneca" do celular, elas cochilam indefinidamente, chegando a perder o horário e deixando de cumprir os seus deveres em casa, na escola ou no trabalho.
É certo: às vezes, a rotina do dia a dia esgota-nos sobremaneira. Todavia, é preciso reconhecer que as perdas de tempo na cama, de manhã, normalmente se devem muito mais à nossa preguiça que ao nosso cansaço físico. Afinal, se aquela hora específica é o momento que tínhamos fixado para acordar, por que adiar para mais tarde?
Em 2015, este pode ser um ótimo propósito para nós: o " minuto heroico", levantar na hora certa, sem negociatas com o celular, "sem hesitar". Além de adiantar muito para o resto do dia, tal prática pode ser feita como verdadeiro exercício de mortificação. E a mortificação - não se pode esquecer - é uma escada imprescindível para subir ao Céu.
III. Fazer alguns minutos diários de meditação
"Meditação. - Tempo certo e a hora certa. - Senão, acabará adaptando-se à nossa comodidade: isso é falta de mortificação. E a oração sem mortificação é pouco eficaz." ( Sulco, 446)

"Um tempo de meditação diária - união de amizade com Deus - é coisa própria de pessoas que sabem aproveitar retamente a sua vida; de cristãos conscientes, que agem com coerência." ( Sulco, 665)
Em um mundo tomado por uma agitação contínua, na qual as pessoas agem quase que "a toque de caixa", falar de rezar chega a parecer conversa de outro mundo – ou da Idade Média. Com tanta coisa para fazer, parece não sobrar tempo para Deus e para o cuidado de nossa vida interior. Levado pelo ritmo frenético do dia a dia, então, quem é ateu vai simplesmente passando a sua curta existência neste mundo, e quem é cristão vai pouco a pouco se tornando materialista, uma espécie de "ateu prático".
O conselho de São Josemaría é um desafio para o homem moderno: "um tempo de meditação diária", com "tempo certo" e "hora certa". Um momento reservado, escolhido, específico, para Deus. É claro que é possível rezar enquanto se trabalha. São Paulo mesmo pede aos cristãos que rezem sem cessar (cf. 1 Ts 5, 17). Isso, no entanto, não pode ser desculpa para deixar de escolher um horário determinado e especial para tratar com Deus. O Cristianismo é a religião do amor. Quando alguém ama, quer estar com a pessoa amada, conversar com ela, desfrutar da sua presença. Ora, como podemos amar a Deus, se não queremos passar alguns poucos minutos diários diante d'Ele?
Em suma, na religião cristã, não se pode descuidar da oração, que é realmente a porta da santidade.
IV. Não esquecer o exame de consciência
"Se lutas de verdade, precisas fazer exame de consciência. - Cuida do exame diário: vê se sentes dor de Amor, porque não tratas Nosso Senhor como deverias." ( Sulco, 142)

"Há um inimigo da vida interior, pequeno, bobo; mas muito eficaz, infelizmente: o pouco empenho no exame de consciência." ( Forja, 109)
"Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento" ( Ef 4, 26), diz o Apóstolo. Trata-se de um conselho importantíssimo para qualquer convivência sadia entre as pessoas. Ora, se é preciso cuidar do relacionamento com os outros, muito mais da nossa intimidade com Deus!
Por isso, um belo propósito para este ano é não deixar que o dia termine sem fazer um diligente exame de consciência. Quem ama, procura sempre melhorar, corrigindo os próprios erros, a fim de agradar a pessoa amada. Um exame bem feito, todos os dias, ao final da noite, além de fortalecer a união com o Senhor, torna mais concreto e responsável o nosso amor a Ele, eliminando as ofensas e imperfeições que atingem o Seu coração. Não se pode, portanto, negligenciar a importância do exame de consciência para a nossa vida espiritual.
V. Perseverar no trabalho
"Deves sentir cada dia a obrigação de ser santo. - Santo!, que não é fazer coisas esquisitas: é lutar na vida interior e no cumprimento heróico, acabado, do dever." ( Forja, 60)

"Obstáculos?... Às vezes, existem. - Mas, em algumas ocasiões, és tu que os inventas por comodismo ou por covardia. - Com que habilidade formula o diabo a aparência desses pretextos para que não trabalhes...!, porque sabe muito bem que a preguiça é a mãe de todos os vícios." ( Sulco, 505)

"'Passou-me o entusiasmo', escreveste-me. - Tu não deves trabalhar por entusiasmo, mas por Amor; com consciência do dever, que é abnegação." (Caminho, 994)
Não é verdade que o trabalho seja um castigo decorrente do pecado original. "O trabalho não é um castigo - ensina o Catecismo da Igreja Católica -, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível" (§ 378). Por isso, antes mesmo que o primeiro homem pecasse, Deus o pôs no jardim do Éden "a fim de o cultivar e guardar" (Gn 2, 15). Se a queda desfigurou o trabalho humano – o ser humano passou a comer o pão "com trabalhos penosos" e "com o suor do seu rosto" (cf. Gn 3, 17-19) –, Nosso Senhor, que passou a Sua vida oculta no serviço simples e escondido da carpintaria de Nazaré, devolveu-lhe a beleza e o significado originais. O homem não trabalha simplesmente para cumprir uma pena. Trabalha para ser santo. Para lutar "na vida interior e no cumprimento heroico, acabado, do dever".
O segredo de todos esses conselhos, todavia, está no amor. " Tu não deves trabalhar por entusiasmo, mas por Amor", diz o santo do quotidiano. Qualquer propósito para 2015 será em vão se não tiver como motor principal a caridade. Os sentimentos, o "entusiasmo", os arrepios dos primeiros anos de conversão, todas essas coisas passam. Ao contrário, o amor, fundado na vontade firme, na "determinada determinación" de agradar a Deus, permanece. Dia após dia, renovemos as nossas "promessas" de entrega e fidelidade a Ele. E teremos, sem dúvidas, um ano muito melhor do que este que passou.