sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Halloween é uma brincadeira inofensiva? De forma alguma, responde exorcista

Roma, 29 Out. 15 / 01:20 pm (ACI).- “É a grande festa do mundo do oculto, o ano novo dos satanistas, conhecido como a festa deste deus das trevas”, declarou ao canal de televisão italiano TV 2000 o Pe. Aldo Buonaiuto, sacerdote exorcista e autor do livro “Halloween. O truque do diabo”.
O presbítero expressou diante das câmaras que é importante compreender a instituição da festa de todos os Santos, feita pelo Papa Gregório IV, no dia 1º de novembro, aproximadamente no ano 834, ele a transladou do dia 13 de maio a esta data, justamente a fim de deter a tradição que chegava da Irlanda e que adora o mundo das trevas e dos mortos.
Deste modo, destacou que atualmente tudo está relativizado, unido ao tétrico, à violência, ao horror, ao sangue e em forma de brincadeira.
“Nas escolas, eu escuto diferentes pais que nos falam de crianças que estão horrorizadas, têm pesadelos à noite e outras crianças que não entendem mais a diferença entre a vida e a morte”, lamentou o Pe. Buonaiuto.
O sacerdote exorcista apresentará seu livro “Halloween. O truque do diabo” em 29 de outubro, às 16h (hora local) na Universidade Europeia de Roma. Junto a ele, estarão Dom Matteo Maria Zuppi, Bispo auxiliar de Roma; Pe. Francesco Bamonte, Presidente da Associação Internacional de Exorcistas, entre outros especialistas.
Em declarações a Interris.it, o Pe. Buonaiuto disse que o livro procura “informar, educar e prevenir os perigos, um subsídio para os pais e educadores, para os catequistas e para os sacerdotes, assim como para as crianças, de maneira que exista consciência a respeito dos significados dos símbolos ocultos e satânicos deste carnaval do horror, que não deve ser trivializado”.
Sobre a tradição do “doce ou travessura” que as crianças dizem ao pediram caramelos de casa em casa no Halloween, advertiu que “esconde algo muito mais sério e preocupante do que podemos ver. No antigo culto pagão dos druidas, ‘trick or treat’, significava a ‘maldição ou sacrifício’: a obrigação de oferecer presentes aos sacerdotes do deus da morte, a fim de evitar vinganças do além”.
“Através desta conhecida moda festiva, difundem o prazer pelo horror como algo normal, a sedução de algo macabro, sentir mais atração pela morte do que pela vida. Está profanando o significado da morte. Como escrevi no livro, o truque do diabo é um doce mortal para a alma”.
Por outro lado, o sacerdote também criticou o aspecto comercial deste evento, muito seguido pelos jovens. “Na Europa, o lucro econômico com a ‘Noite de bruxas’ supera os 400 milhões de euros”, assinalou.
“Trata-se de um fenômeno daninho, no plano social, antropológico e cultural: uma proposta de valores negativos, vinculados a uma visão materialista e utilitarista da vida e do prazer. E é uma profanação da verdadeira festa, cristã, do culto aos Santos, da devoção por homens e mulheres que trataram de imitar o exemplo perfeito de Jesus no amor ao próximo e no respeito aos mandamentos divinos”.
O sacerdote exorcista Aldo Buonaiuto é antropólogo, demonólogo e coordenador do Serviço Anti-Seitas da Comunidade Papa João XXIII. Estudou filosofia e teologia no Pontifício Ateneu “São Anselmo” (Roma) e antropologia teológica no Pontifício Ateneu Teresianum (Roma).


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

DOZE GRANDES PROMESSAS

Jesus fez a ela DOZE GRANDES PROMESSAS, mostrando-lhe o Seu Sagrado Coração, para quem fizer as Nove Comunhões Reparadoras pelas ofensas que Seu Sagrado Coração recebe dos homens, nas nove primeiras sextas feiras seguidas de cada mês:
1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias a seu estado de vida.
2. Conservarei paz em suas famílias.
3. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
4. Serei seu refúgio seguro durante a vida e especialmente na hora da morte.
5. Derramarei abundantes bênçãos sobre todos os seus empreendimentos.okscj1
6. Os pecadores acharão em meu Coração a fonte e o oceano infinito da misericórdia.
7. As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8. As almas fervorosas se elevarão com rapidez a uma grande perfeição.
9. Abençoarei as casas nas quais a imagem de meu Sagrado Coração for exposta e venerada.
10. Darei aos sacerdotes a capacidade de tocar os corações mais endurecidos.
11. As pessoas que propagarem essa devoção terão seus nomes eternamente inscritos em meu Coração.
12. A todos aqueles que fizerem a Comunhão reparadora na primeira sexta-feira, durante nove meses seguidos, concederei a graça da perseverança final e salvação eterna. Meu Divino Coração será seu refúgio seguro nessa hora extrema.

domingo, 11 de outubro de 2015

Namorar uma pessoa mais velha dá certo?

Muitas pessoas vivem, no namoro, uma “neura” de seus desejos e aspirações
O namoro é um tempo fantástico de conhecimento da pessoa com quem namoramos. Buscamos conhecê-la e ela o mesmo. Assim, de fato, acontecerão pontos de convergência e divergência. Afinal, são duas pessoas diferentes, de contextos e educação diferentes; às vezes, até culturas distintas. Eu quis enfatizar a palavra “diferente”, porque um namoro para dar certo não pode ser a somatória do que o casal tem como “iguais”, mas sim a capacidade de acordos frente às diferenças.
O que é igual raramente será um problema a ser resolvido entre os dois, a menos que o social exija isso de vocês; então, terão de, juntos, buscar um “acordo”. O que “pega” são as diferenças, pois nelas mora a “caixa de pandora” da crise, mas também é onde se encontra o “pó de pirlimpimpim” para o sucesso do casal. Só pessoas capazes de fazer acordos livres e saudáveis entre as diferenças se beneficiam de maneira madura de uma relação afetiva. Ambos crescem.
Com base nisso, podemos pensar um pouco sobre a pergunta que intitula este texto: “Namorar uma pessoa mais velha dá certo?”.
O simples fato de namorar alguém mais velho não é caso de dar errado ou certo, o detalhe não está numa questão de idade, mas na capacidade de lidar com os diferentes. E isso vale até para quem é da mesma idade!
A primeira coisa a ser desmitificada é o fato de que, nem sempre, sua idade cronológica bate com sua idade afetiva. Podemos perceber isso em pessoas com 30, 40 anos. Elas muitas vezes, tem uma idade afetiva beirando os 15, 20 anos; até mesmo algumas pessoas entre 20 e 30 anos possuem idade afetiva beirando os 40, 50 anos. O fato de chegar aos 40, 50 anos não significa que a pessoa seja maduro, pois maturidade é a idade afetiva compatível ao que se espera da idade cronológica) . Então, idade cronológica não define muita coisa!
A segunda coisa é: “O que, de fato, me impulsiona nesse relacionamento?”. Muitas pessoas vivem, no namoro, uma “neura” de seus desejos e aspirações. Elas depositam no outro suas “esperanças”, “expectativas” e “faltas”. Nessa hora, posso lhe dizer que a relação caminha à beira do suicídio. Podemos, então, pensar que pessoas de idades mais aproximadas tenham mais possibilidades de se encontrar devido às aspirações e vivências de vida. Isso já é um ganho! Pessoas com vivências diferentes terão de fazer muito mais acordos na relação. Por exemplo: um rapaz, no auge dos seus 20 anos, pensando na faculdade, curso, intercâmbio… resolve namorar uma mulher de 30 anos, já formada, com doutorado nas mãos, pensando em ser casar-se e ser mãe. Pode dar certo, mas terão de fazer muito mais acordos para solidificar a relação. É por isso que eu lhe digo: o que dará sucesso ou não à relação serão as motivações de cada um, se estas forem em prol da relação dos dois, nunca fechado no particular de cada um.
Obs.: usei o rapaz mais novo e a mulher mais velha, mas o mesmo diria de uma mulher mais nova e uma homem mais velho).
Terceiro fato: não fazer do relacionamento um jogo de projeções. Isso pode acontecer quando a diferença de idade, na verdade, é reflexo de uma busca louca em encontrar no outro o que não tive ou me falta. Por exemplo: querer namorar uma menina mais nova para ter a “sensação” de permanecer o eterno garoto. Ou namorar uma mulher mais velha, querendo, assim, mais os “cuidados maternos” que, de fato, de uma namorada.
Um quarto e último ponto que gostaria de tocar é o quanto, neste namoro de pessoas de idades diferentes, há uma cumplicidade e verdade frente ao que cada um sente. Pois se isso for uma aliança frágil, as pressões da família, da sociedade, dos amigos enfraquecerão a relação. Ou seja, o que cada um sente é forte o bastante para que o relacionamento prossiga? Ou o olhar do outro sobre vocês será persecutório demais não fazendo vocês suportarem?
Enfim, o sucesso de um relacionamento não depende muito das diferenças das idades, mas sim no quanto as motivações, a maturidade, as projeções e os desejos estão afinados. O quanto, de fato, essa relação de namoro enriquece ambos na construção de uma família sólida e feliz!
É bom ficar atendo às discrepâncias tão grandes que possam surgir. Exemplo: um cara de 20 anos querer namorar uma mulher de 60 anos, ou uma de 60 namorar um rapaz de 20. Será que quer uma mulher ou uma avó para cuidar dele? Termino esse texto não querendo ser polêmico ou preconceituoso, mas para fazer refletir o que de fato tem nos movimentado!